O pai do meu eu-lírico agora tem um marca-passo,
E isso na certa traz reflexão:
Fica difícil para um pai, agora,
Guardar todos os filhos em seu coração.
E se, caso na dúvida, hesitar e ouvir uma voz amiga:
"Faça agora o que o coração mandar."
Perceber que o coração não manda mais
Que a dor no peito pode ser falta de bateria
Que o rufar de tambores nas costelas
pode perfeitamente ser um equívoco eletrônico.
Já eu, temo essas dúvidas, tão certas
E substituo-as por outras:
Devo aproveitar o fato
E parar totalmente de usar o coração
Ou usá-lo mais?
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