segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ócio

Sabe, as vezes eu quase escrevo sobre banalidades.
Essa caneta... esse papel...
aquela rachadura na parede.

Mas aí penso que não seria justo
com os verdadeiros poetas.

Imagine se, por alguma razão,
cesto de lixo dá verso?
Aonde que fica a paixão?
Surge um poema perverso.

Prezo quem fala de fósforos
(ainda mais quem de poetas)
Mas aonde ficam Homeros,
os decassílabos e suas metas?

Ah! Deixo pra lá pensamentos,
se não, penso mais um pouco
e acabo fazendo um poema.

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